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Mecânico australiano descobre quatro planetas

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Mecânico australiano descobre quatro planetas

Você não precisa ser um astrônomo profissional para encontrar novos mundos orbitando estrelas distantes. Andrew Grey, mecânico e astrônomo amador da cidade de Darwin, na Austrália, ajudou a descobrir um novo sistema de exoplanetas com pelo menos quatro planetas orbitando.

Mas Grey teve sim ajuda e apoio profissionais. A descoberta foi destaque no programa Stargazing Live, do canal ABC, pelo físico britânico Brian Cox, a apresentadora Julia Zemiro e outros.

Os espectadores do programa são encorajados a se juntar na busca por exoplanetas — planetas que orbitam estrelas distantes — usando o site Exoplanet Explorers. Depois de um rápido tutorial, o público é convidado a percorrer dados sobre milhares de estrelas observadas recentemente pelo telescópio Kepler da NASA.

Grey, espectador do programa, analisou mais de mil estrelas por meio do site antes de descobrir as características quedas bruscas em brilho que indicam a existência de um exoplaneta.

Junto ao de outros responsáveis pela descoberta, o nome de Grey aparecerá em um artigo científico anunciando a estrela com quatro planetas — que orbitam mais perto dela do que Mercúrio orbita o Sol.

"Isso é incrível. É simplesmente minha primeira publicação científica", disse Grey no programa Stargazing. "Estou muito contente de poder contribuir. É uma sensação muito boa."

Cox também ficou muito impressionado com a nova descoberta: "Dos sete anos em que venho fazendo o Stargazing Live esta é a discoberta científica mais significativa que já fizemos".

Avanço na ciência cidadã

Mas o que esta descoberta significa? Primeiramente, que fique claro: este não é nenhum truque de publicidade, ou uma notícia meio falsa travestida para render uma boa reportagem. É uma descoberta científica verdadeira, a ser registrada na literatura científica, como é feito com outras descobertas de astrônomos.

Ela nos ajudará a compreender a formação da nossa própria Terra. É também um passo na direção de atestar se estamos sozinhos no Universo, ou se há outros planetas habitados por outras civilizações.

Por outro lado, deve-se reconhecer que esta descoberta se junta à lista de mais de 2.300 exoplanetas descobertos pelo Kepler até o momento. Há mais milhares de candidatos a planeta a serem examinados.

Se Grey e seus colegas não tivessem descoberto esse novo istema planetário, alguém acabaria descobrindo. Mas isso pode ser dito em relação a todas descobertas. O fato é que esta descoberta em questão foi feita por Grey e seus cientistas cidadãos parceiros.

Amadores e profissionais trabalhando juntos

Acho que o principal significado desta descoberta é que ela anuncia uma mudança na forma com que fazemos ciência. Como disse antes, Grey não fez essa descoberta sozinho. Ele usou dados do Kepler, cuja missão custou US$ 600 milhões.

Ainda que possamos construir telescópios deslumbrantes que produzem vastas quantidades de dados valiosos, nós não podemos ainda criar um algoritmo que aproximem as extraordinárias habilidades do cérebro humano para examinar os dados.

Um cérebro humano pode detectar padrões em dados de forma muita mais eficiente do que qualquer algoritmo já criado. Por causa do grande volume de dados gerados pelo Kepler e por outros instrumentos científicos, nós precisamos de grandes equipes de cérebros humanos — maiores do que qualquer laboratório de pesquisas.

Mas os cérebros não precisam ser de astrofísicos treinados, eles só precisam ter as habilidades cognitivas incríveis de um cérebro humano. Isso resulta em uma parceria em que a grande ciência produz dados, e os cientistas cidadãos os inspecionam para ajudar a fazer descobertas. Isso significa que qualquer um pode estar envolvido em ciência de ponta, acelerando o crescimento do conhecimento humano.

Uma união de inteligência

Isso está acontecendo com a ciência e também com as artes, de caçar borboletas a transcrever manuscritos de Shakespeare. No ano passado, cientistas cidadãos do projeto Radio Galaxy Zoo, liderado por australianos, descobriram o maior conjunto já conhecido de galáxias.

Nenhum desses projetos seria possível sem acesso amplo à internet e a ferramentas disponíveis para se construírem projetos científicos cidadãos.

As máquinas algum dia farão os cientistas cidadãos desnecessários? Eu já defendi que precisamos fazer algoritmos chamados de "máquinas cientistas" para futuras descobertas nos vastos volumes de dados que estamos gerando. Mas esses algoritmos ainda precisam ser treinados por humanos. Quanto mais treinamento dado por humanos, melhor nossas máquinas cientistas vão funcionar.

Então mais que tornar os cientistas cidadãos desnecessários, as máquinas cientistas multiplicam o poder deles. Dessa forma, uma descoberta feita por um futuro Andrew Grey pode resultar em centenas de descobertas feitas por máquinas treinadas usando a descoberta dele.

Eu vejo o poder de cientistas cidadãos crescendo continuamente. Suspeito que este seja só o começo. Nós podemos fazer muito mais. Podemos aumentar a "diversão" de fazer ciência cidadã ao introduzir elementos "jogáveis" nos programas de ciência cidadã, ou se nos valerms de tecnologias como realidade aumentada e realidade virtual imersiva.

Talvez possamos explorar outras qualidades humanas como imaginação e criatividade para atingir metas que frustariam as máquinas.

Espero ansiosamente pelo dia em que um Prêmio Nobel será vencido por alguém em um país em desenvolvimento sem acesso a educação universitária tradicional, mas que usou o poder de sua mente, a riqueza das informações na web e as ferramentas de ciência cidadã para transcender os sonhos da ciência tradicional.

* Ray Norris é professor da Escola de Computação, Engenharia e Matemática da Universidade de Western Sydney. Esta matéria foi publicada originalmente em inglês no site The Conversation. Leia o artigo original.

Fonte: Revista Galileu



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